Palocci & Cia
Lealdade de Palocci é ao freguês.
E não à Dilma ou à República
- Publicado em 27/05/2011
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Saíram na Folha (*), pág. A4, espantosas declarações do Tony Palocci, aquele a quem o Requião, o Prebisch e o Celso Furtado recusariam o cumprimento.
Primeiro, Tony diz que recebia por “taxa de sucesso” quando aconselhava o freguês sobre “investimentos e fusões”.
Que tipo de conselho um ex-ministro da Fazenda, deputado federal e chefe da campanha da Presidenta Dilma Rousseff poderia dar ao freguês em matéria de investimento ou fusão ?
Compre Vale, venda Petrobras, por exemplo ?
Ou, por suposição, dizer ao Itaú que comprar o Unibanco (e chamar de fusão) é uma boa ideia ?
E, como medir o sucesso ?
Esperar o Itaú ter lucro dezoito anos seguidos depois de comprar o Unibanco ?
Ou esperar a Petrobras quebrar, como deseja o Globo, para ter “sucesso” ?
“Taxa de sucesso” lá em Marechal a gente chamava de outro nome, não é isso, amigo navegante ?
A outra declaração espantosa, segundo a Folha (*), foi:
Ele não revelará os clientes nem que isso tenha “consequências”.
A divulgação dos nomes tornaria as empresas “vulneráveis a perseguição política”.
O Ministro é mais leal aos fregueses do que ao Governo a que serve.
Do que ao povo que representa.
Do que à República.
Este não é o comportamento de um servidor público.
Pouco se lhe dá se a relação entre os fregueses e a “taxa de sucesso” macule o Governo e desonre a República.
A ética do Ministro não é nem a de um empresário escrupuloso.
Quem tem que esconder o nome dos clientes atras de uma parede falsa do apartamento é o dono do Banco Opportunity.
O Ministro tem, sim, que dar o nome dos clientes, dizer que mercadorias lhes entregou.
E nós, blogueiros sujos, vamos perguntar aos fregueses se e por que pagaram “taxa de sucesso”.
Não basta o Ministro convencer os senadores do PT (e este ansioso blogueiro sabe que não convenceu a todos).
Agora, ele vai ter que convencer o Ministério Público Federal e o Ministério Público Federal-DF, na pessoa do respeitado Procurador José Rocha Junior.
Leia na Folha na mesma pág A4.
E, por fim, vai ter que convencer a Presidenta Dilma Rousseff.
Primeiro, Tony diz que recebia por “taxa de sucesso” quando aconselhava o freguês sobre “investimentos e fusões”.
Que tipo de conselho um ex-ministro da Fazenda, deputado federal e chefe da campanha da Presidenta Dilma Rousseff poderia dar ao freguês em matéria de investimento ou fusão ?
Compre Vale, venda Petrobras, por exemplo ?
Ou, por suposição, dizer ao Itaú que comprar o Unibanco (e chamar de fusão) é uma boa ideia ?
E, como medir o sucesso ?
Esperar o Itaú ter lucro dezoito anos seguidos depois de comprar o Unibanco ?
Ou esperar a Petrobras quebrar, como deseja o Globo, para ter “sucesso” ?
“Taxa de sucesso” lá em Marechal a gente chamava de outro nome, não é isso, amigo navegante ?
A outra declaração espantosa, segundo a Folha (*), foi:
Ele não revelará os clientes nem que isso tenha “consequências”.
A divulgação dos nomes tornaria as empresas “vulneráveis a perseguição política”.
O Ministro é mais leal aos fregueses do que ao Governo a que serve.
Do que ao povo que representa.
Do que à República.
Este não é o comportamento de um servidor público.
Pouco se lhe dá se a relação entre os fregueses e a “taxa de sucesso” macule o Governo e desonre a República.
A ética do Ministro não é nem a de um empresário escrupuloso.
Quem tem que esconder o nome dos clientes atras de uma parede falsa do apartamento é o dono do Banco Opportunity.
O Ministro tem, sim, que dar o nome dos clientes, dizer que mercadorias lhes entregou.
E nós, blogueiros sujos, vamos perguntar aos fregueses se e por que pagaram “taxa de sucesso”.
Não basta o Ministro convencer os senadores do PT (e este ansioso blogueiro sabe que não convenceu a todos).
Agora, ele vai ter que convencer o Ministério Público Federal e o Ministério Público Federal-DF, na pessoa do respeitado Procurador José Rocha Junior.
Leia na Folha na mesma pág A4.
E, por fim, vai ter que convencer a Presidenta Dilma Rousseff.
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